D I V A G A N D O

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I N E X O R A V E L M E N T E

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Desmaterializando a matéria

Desmaterializando a matéria

Materializando o fictíco.

É como se mirasse numa tela

Anseios e desejos, que suplício!

Os dias parecem ser mais breves

As noites, longas, intermináveis.

Infértil, a mente sequer se atreve

Tentar transpor essa densa tempestade.

Qual águas turvas num rio caudaloso

Qual neve espessa, qual nuvem de fumaça.

Tal qual relógio que se quebra a cada instante

Num contra-senso lentamente o tempo passa.

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