D I V A G A N D O

D I V A G A N D O
I N E X O R A V E L M E N T E

sábado, 20 de fevereiro de 2010

UM FLAGRANTE DELÍRIO

Mais um dia termina... ansiosamnete esperada a noite se aproxima

Um suspiro longo... um sonhar acordado

Um flagrante delírio... um insano desejo

Um flutuar dentre nuvens... um sentir suspensa a alma

Um em meio a tempestade... uma inesplicável calma

Um num Sol incandescente... vê o brliho de estrelas

Um num eclípse total... vê a Lua e entendê-la

Um involuntariamente... flagar-se fazendo planos

Um ao aroma da manhã ... deletar os desenganos

Um voar mesmo sem asas... um devaneiar ao léu

Um num acorde sem arpa... conduzir-se até um céu

Um manter os olhos fixos... no relógio da parede

Um pela a ausência dela... salivar sentindo sede

Um ao vê passar da hora... de costumeira ela vír

Um ficar na esperança... de amanhã ela surgir

Um parar prá refletir... que é só uma "visão"

Um não querer mudar de rota... um seguir tal direção

Um misto de sentimento... tal qual alucinação

Um forte pulsar no peito... inenarrável emoção


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PERFUME RARO

Tem uma alma florida exala perfume raro

Tem aroma que embriaga e o preço não é caro

Afago afeto e carinho é o bastante prá vê-la

Qual tal o lírio do campo tente ao menos conhecê-la

Vive nos cantos jogada carece apenas carinho

Pois não há quem se acostume viver ao léu tão sozinho

Semente ao vento jogada não teve afago dos seus

Clama talvez em silêncio pela Proteção de Deus

Nas noites frias de inverno sob marquizes jogados

Se alegra ao mirar o Céu quando o vê estrelado

Sequer pensa num futuro pela inocência sua

Alguém que possa socorra toda criança de rua


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bacuraus e codovias

E depois de navegar em altos mares

Sem controle ancorei no meu deserto

Não há sombras que alivie o meu cansaço

Não há pomares nem miragens tem por perto

Como quem se aventura no oceano

Por engano muita vez se ver perdido

Esquecido qual gravetos pelo chão

Que do vento se alimenta do zunido

Quem no mundo adentrou na contra-mão

Escolhí "construir" meu própro espaço

Meu "mundin" é diferente dos demais

Como animais preferí o meu regaço

Como que pr'afungentar melancolia

A cotovia me acalanta com seu canto

E as cigarras formando uma sinfonia

Me enfeitam os dias me alimentam de esperança

E quando a noite traz seu manto prateado

Bem do meu lado ouço as canções mais sublimes

Como se os deuses entendesem o meu lamento

De complemento um bacurau completa o time

orkut e hi5, Cute, mulher, passaros, luz, bonita

VEREDAS IMAGINÁRIAS

Divaguei perambulei por mil galáxias

Peguei carona numa cauda de cometa

Nos labirintos da mente descobrí

Velhas molduras poeirentas e facetas

Percorrí veredas imaginárias

Desbravei os horizontes da magia

Entendí que o lado bom da solidão

É essa busca seja noite seja dia

E o lenitivo que alivia e acalanta

É a esperança de ser feliz um dia

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ADJETIVOS

Quem é essa que me faz perder o sono


Foi por engano que cliquei na foto dela


Talvez por que me entreguei ao abandono


Daquela imagem fiz de todas a mais bela


Seus olhos negros pareciam me mirando


Me procurando como quem algo perdeu


E era como quem queria encontrar


Do verbo amar os encantos de morfeu


No seu sorriso percebí adjetivos


Tão precisos fiz alí uma paragem


Deslumbrei-me ao ao ver aquele rosto


Com muito gosto ampliei aquela imagem


Indessifrável é o enígma e a magia


Me conduziam aos encantos da paixão


Contra a vontade não mais quiz vê-la de novo


Melhor seguir o bom-senso e a razão


Recado Para Orkut - Fadas: 5

DESERTO

Tudo parece tão deserto...


Não tê-la perto mais aumenta o meu desejo


Mesmo sendo um personagem abstrato


Meu passa-tempo favorito era a foto em relevo


Quis procuta-la mas ví que não devia


Pois percebí que havia impedimento


Por um momento achei que havia encontrado


Alguém a quem procurei a tanto tempo


Meiga e fulgas me pareceu pelo sorriso


Pelo olhar me pareceu tão decidida


A se entregar tal qual em sonho eu aspirava


Alguém a quem desse sentido a uma vida


Recado Para Orkut - Fadas: 2

Mas uma vez ví que em matéria de amor


De novo vou viver sem rumo sem guarida

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

FAZES BEM...

Em recuar se te sentistes insegura

Em deletar do pensamento um ledo engano

Em desfazer qualquer desejo se anciavas

Se almeijavas incluir-me nos teus planos

Pois saibas que, não sou "real" sou "fictício"

Um "personagem" que criei prá preencher

Um mero "meio" que encontrei prá divagar

Prá clarear o obscuro do meu ser

O que escrevo tão somente são palavras

Imaginária fruto da divagação

Disse e repito que há muito joguei longe

A chave que abria meu coração

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

INESPLICÁVEL MAGIA

Amor palavra sublime

Sentimento embriagante

Transforma a vida de quem

O encontra em um instante

Nos jardins dos corações

Das flores é a mais bela

Nos bosques da ilusão

Das árvores a mais singela

Magia inesplicável

No estudo da razão

Um vírus que não tem cura

Quando invade um coração

Qual a fúria de um vulcão

Queima o peito dói na alma

Mas o melhor lenitivo

Se correspondido acalma

Não tem sabor mas parece

Ser fruto de puro mel

Um sentimento tão nobre

Bênçao descida do Céu

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ladeira íngrime

Sou mais um desmiolado que divaga nas estrelas

Não achei outra maneira de esborçar o que sinto

Viajo através do tempo perambulo além fronteiras

Pego carona no vento ou numa estrela cadente

Entranho-me vezes nas nuvens abrigo-me de tempestades

Se o Sol está escaldante aquece minha bagagem

Dele faço combustível prá prosseguir a viagem


Arquivo de Fotografia - cometa, oeste. 
fotosearch - busca 
de fotos, imagens 
e clipart
Pois a caminhada é longa e se há ladeira íngrime

É na calda de um cometa que me agarro com firmeza

E ele com gentileza me facilita a passagem

Quem disse, tinha razão

Quem disse que poetas são loucos

Teve razão de dizer

Pois buscam na emoção

Pretexto para escrever

No íntimo dos corações

Semeia sonho em palavras

Divava no pensamento

Trafega através do tempo

Até o silvar do vento

Lhes servem de inspiração



Desconhecem seus limites

E inda há quem acredite

Que ouvem a voz da razão

Uns dizem qi'é sonhador

Outros que é fingidor

já eu penso diferente

É contador de estória

E carpina na memória

Lenitivo a sua dor

Pois seja qual for o tema

Sempre insere alguma cena

De quem sofre por amor

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Melhor não!

Mais de tres da madruga.

Ainda não pregui o olho.

Pensando...

O que fazer?

Já sei...

Vou escrever um poema.

Como disse Belchior,

"Eu tenho medo

Medo tá por fora

Medo anda por dentro

Do meu coração,

Eu tenho medo

De chegar a hora

Em que eu precise

Embarcar nesse avião"

Melhor não!

Não dá margem há sentimentos

E viver breves momentos

Prá fugir da solidão.

No início é tudo flores

Mas depois de um certo tempo

Pode vir decepção.

Calejado pelo vida

Quem tem a alma dorida

Divaga na imensidão.

Mas voltando a realidade

Se dá conta na verdade

Que é apenas emoção.

Melhor não!

Entender que essa insonia

E essa calma medonha

Ao longo das madrugadas.

É fruto da própria escolha

Enclausura-se nessa bolha

E entender o coração.

Melhor não!!!






quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Falta coragem

Falta coragem...

Prá gritar aos quatro ventos

Externar todo o meu sentimento

As angústias que guardo no peito

Dissabores ao longo da vida

Espinheiros na alma sentida

Armagura sempre reprimida

Dos anseios cravados na mente

Dos tormentos nas noites de insônia

Dessa anisiedade medonha

Do desânimo intrépido qual manha

Traduzir-me eu queria somente

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Todavia...

Felicidade...

Objetivo almeijado, desejado, cobiçado...

Mas onde será que se esconde

A tal senhora, ou senhorita?

Seja uma ou seja outra

Pelos muitos que a buscam

Deduzimos: é bonita.

Quando pensamos nela

Quase sempre

Rebenta no peito

Um sentimento cortante.

Afiado qual o fio da navalha

Todavia doce...

Qual favos do mais puro mel.

Pode ser que se esconda

Num pequeno paraíso

Num cantinho impreciso

Um pedacinho de céu.

Introspectividade

Já deixei de lado a esperança,

Pois cansei de viver desenganado

Decidíi me recolher meio cansado

E viver tão somente de lemranças

No meu eu interior fico trancado

Cada dia que passa me aprofundo

Entrixerei-me de fato no meu mundo

Introspectivamente sem medida

Acumulei dissabores nessa vida

Ao longo do caminho percorrido

Meu semblante deveras abatido

Não consigo disfaçar minha tristeza

Para algo assim não há defesa

Não há mágica que mude essa certeza

Só lamentos de amores não vividos