D I V A G A N D O

D I V A G A N D O
I N E X O R A V E L M E N T E

sábado, 30 de janeiro de 2010

Um segredo

Amei qual jamais imaginei


Mas amei só: ela não sabia


Que no meu peito uma chama ardia


Cada letra cada canção marcou


mas não contou uma historia deste amor


Versos que pareciam em sintonia


Não formou nenhuma sinfonia


Nem mesmo


Fez a canção que eu mais queria


Nos labirintos da jornada me escondí


E no peito um mar de ilusões


Impregnou minha imaginação


E n'aurora do tempo a côr é fosca

E da música a letra se perdeu


O que pensei que seria o amor meu

Hoje existe apenas na lembrança

Da menina que ainda usava trança

E o vento do tempo dispersou

Chove lá fora

Chove lá fora.


As gotas batendo no telhado


Soam qual rimas numa canção


Do tipo melancólica.


Invadiu-me a Alma


Com tamanha calma


Que me faz voltar no tempo.


Relembrar momentos...


E o soprar do vento

Rossando meu rosto

Num compasso insano

Ecoa na mente.

E quando sentir

O cheiro da relva

Aroma suave

Das flores do campo

Calhente e selvagem

Divaguei sem rumo.

Em busca de um passado

Distante

Longíncuo...

Que só mesmo num...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Bobagens


Veio a noite

E e dispontou a lua bela

Trouxe com ela

Um vazio indizível

Não me lembro

Se já lí em algum livro

Bobagens quais

As que escreverei agora

Se as digo

É porque guardo na memória

A lembrança

De momentos que viví

Foram poucos

Mas me levam a refletir

Quão bobo fui

Em fugir covardemente

Quem me dera

Revive-los novamente

Acataria

A voz do coração

Pois foi somente

Por ouvir a da razão

Que a solidão

Fez morada em minha mente


Há vazes que

Mesmo em meio a multidões

Bem lá no íntimo

Há um vazio latente

Tão renitente

Que nos fqaz perder a calma

Que dói na alma

Deixa o peito ofegante

É só uma foto

Mas de tanto mirá-la

Vivo sonhando acordado

Tem olhos de lince

Tem um sorriso espontânio

Tem um jeito audacioso

Tigresa

Jeito de menina

Corpo de sereia

O pensamento vagueia

Qual tivesse em alto mar

E lá houvesse campina

Lábios côr de framboeza

Cútis de jambo maduro

Na face duas maçãs

Rosadas côr de groselha

Os longos cabelos dela

Realçam sua beleza

Fulgás imponente e bela

Quando miro a foto dela

Vejo a mais linda princesa

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Revelação

Amei qual jamais imaginei


Mas amei só: ela não sabia


Cada letra das canções que eu ouvia


Dentro do peito uma chama incendiava


Mesmo sabendo que ela não me amava


Alimentava esse amor inconsequente


Talvez insano ouví de tanta gente


E não seguir os conselhos que me deram


Passou o tempo e hoje o que mais quero


É deletá-la de uma vez da minha mente

(Mafline)

Sereia

sereia

Relembro de tempos idos

E o pensamento vagueia

Quando de longe avistava

Nas ondas verdes do mar

Flutuando lentamente

Parecendo uma sereia

Me aproximara ofegante

Quando então percebera

Que era apenas miragem

Ou um desejo latente

Vontade não me faltava


De ir ao encontro dela


Pois ouví que de além mar


As ondas trazem prá cá


Beldades igual àquela.

Todavia...

Felicidade...

Objetivo almeijado, desejado, cobiçado...

Mas onde será que se esconde

A tal senhora, ou senhorita?

Seja uma ou seja outra

Pelos muitos que a buscam

Deduzimos: é bonita.

Quando pensamos nela

Quase sempre

Rebenta no peito

Um sentimento cortante.

Afiado qual o fio da navalha

Todavia doce...

Qual favos do mais puro mel.

Pode ser que se esconda

Num pequeno paraíso

Num cantinho impreciso

Um pedacinho de céu.

Solidão

Sonhei-te sempre

Não sei como começou

Só quando acordei

Ví que o sonho terminou

Me

Perdi

Num

Labirinto

De

Incertezas

Divaguei

Perambulei

Me

Penitenciei

Por algo que.

Nunca existiu

E num

Lampejo

Derradeiro

Me dei

Conta

De que

Foi tudo

Em vão

De tanto te querer

Perdi a lógica

Perdí o senso

Na retórica

Do tempo perdido...

Solidão

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ATREVIMENTO

Tentarei dizer em versos

Serei um tanto atrevivido

Só prá dizer que permeias

Os meus sonhos coloridos

Pois neles a tua imagem

Tem espaço garantido

Inda há pouco acordei

Quase que na hora certa

Estavávamos vovê e eu

E os pássaros faziam festa

Deduza o que fazíamos

Em uma praia deserta