D I V A G A N D O

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I N E X O R A V E L M E N T E

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Insensato Coração (mero devaneio)

Querer de fato eu não quero
Mas o coração reclama
Quando acelera o bater
difícil conter a chama
Ardendo dentro do peito
Muita vez ele me engana

Talvez só seja reflexo
Da fértil imaginação
que divaga sem limites
Por conta da solidão
E deduz de um afago
Ser amor ou ser paixão

Só sei que quando relembro
Das palavras da beleza
Do olhar e do sorriso
De tanta delicadeza
Por mais que tente não posso
afastar essa certeza
Qu'é impossível um sentimento
Com tamanha realeza

Preciso afastar da mente
Esse meu pensar insano
É melhor sofrer calado
Que dá vazãonesse plano
E arriscar novamente
E ser mais um desengano

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Amor profano

Se o proibido nos fascina
Deve ter suas razões de ser
Há quem diga que é questão de sina
A gente sofre sem poder dizer
Ou poder gritar em cada esquina
Que encontrou enfin um bem querer


Essa vida é mesmo engraçada
Não há quem domine o coração
Que se encanta com a pessoa errada
E nos leva pela contra mão
Se a alma fica enamorada
Quase sempre o que nos aguarda
É lamento e desilusão


Surge assim a qualquer momento
Nem precisa a gente procurar
como que trazido pelo vento
Não escolhe hora nem lugar
De repente quando percebemos
Já envoltos aa enamorar


O peito arde a mente divaga
Perambula sem qualquer pudor
Por horizontes do imaginário
Como que não conhece a dor
Feito fogo de vulcão em chamas
É ssim o sofrer de amor


É um sentimento tão profundo
Que nos faz até perder o sono
E pensar que em todo o Mundo
O amor é cego e é profano
Deduzir que prá todo o sempre
Sofreremos por tal desengano

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

De carona no vento

Se ter alma de poeta
É sonhar mesmo acordado
Acredito tenho um pouco
Desse sensível legado
Ou talvez seja somente
Um sonhador iletrado


Brinco juntando palavras
Uma a uma formo versos
Na fonte do sentimento
Da vida narro reversos
Fatos que naturalmente
Nem as paredes confesso


Mas sendo em forma de rima
Digo até frases sem nexo
Divago além fronteiras
Pego carona no vento
As vezes narro verdades
Noutras Apenas invento


Assim engano a mim mesmo
Que quem ler fica na dúvida
Se as bobagens que rabisco
São devaneio ou lamentos

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Crédito da imagem You Tube

sábado, 8 de janeiro de 2011

Soltando o verbo

Sempre a noite a mente voa, saudade do que não sei.


Talvez do tempo perdido, ter outra chance talvez.


A vida tem dessas coisas, notamos tarde demais.


Rememorar o passado quanta lembrança nos traz.


Devaneiar nós podemos, soltar o verbo em ecesso.


Q'importa pareça brega bradar em forma de verso.


Não precisa ser poeta, prá divagar sem sensura.


Gritar sem soltar a voz, externar nossa amargura.


Seja breve ou seja intensa, quem não sente solidão.


Vez em quando por tá só, ou em meio a multidão.


Não sei se é inconsequente, abordar tema insensato.


Mas sei que se há motivos se deva narrar tal fato.

Crédito imagem: Google